Depois da prisão e oitiva dos suspeitos, a Polícia Civil descartou a hipótese de atentado, mas garantiu proteção ao gestor

Três criminosos, que dizem serem membro do Comando Vermelho (CV), que supostamente planejavam matar o prefeito de Nova Ubiratã, Edegar Jose Bernardi (União Brasil), e dois policiais militares foram presos no último domingo (11), no Bairro Jardim Vitoria.

Narra o boletim de ocorrência, as autoridades receberam uma denúncia anônima informando que membros do Comando Vermelho estariam planejando um atentado contra os militares e contra o prefeito. Pelo crime, eles receberiam R$ 8 mil.

Diante da denúncia, as autoridades foram até o endereço em que um dos suspeitos estava escondido. No local, as equipes encontraram porções de pasta base de cocaína, celulares, espingarda de pressão, facas de diversos tamanhos e balanças de precisão.

Questionado, o criminoso disse que os itens eram de seu pai, mas ele não foi encontrado no local para confirmar a veracidade das informações.

Em seguida, os policiais foram até outro endereço, onde dois suspeitos estavam. Quando os bandidos avistaram os agentes, tentaram fugir, mas foram contidos.

No local, também foram encontradas porções de cocaína. No interrogatório, dois confessaram que são membros do Comando Vermelho e que estavam preparando as drogas para a venda no momento em que foram abordados pelas equipes policiais.

Diante da situação, os três foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para registro de ocorrência e demais providências cabíveis.

POLÍCIA DESCARTA ATENTADO CONTRA PREFEITO

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que não encontrou elementos que comprovassem a veracidade do plano para executar o prefeito de Nova Ubiratã. Mesmo assim, as autoridades se reuniram com o gestor e garantiram sua proteção, especialmente diante da proximidade com o pleito eleitoral, que acontecerá em outubro.

“A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Nova Ubiratã, informa que após receber informações sobre um suposto atentado contra o prefeito do município, iniciou as investigações para verificar a veracidade dos fatos.

Após oitiva do suspeito e outras diligências investigativas foi concluído que não há fatos consistentes que possam corroborar que realmente ocorreria um atentado contra o gestor público.

"Além das diligências, foi realizada uma reunião emergencial com o prefeito e o Comando da Polícia Militar do município, na qual as forças de segurança manifestaram seu comprometimento com a proteção do prefeito e também reforçando a segurança para o pleito eleitoral que se aproxima”, traz a nota.